Em evento realizado na capital paulista, Tarcísio tomou a oportunidade para reforçar sua preferência pelo senador, ressaltando o perfil conciliador do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o governador, Flávio demonstra uma abertura ao diálogo, o que é considerado uma qualidade valiosa em um ambiente político frequentemente polarizado. Ele destacou que Flávio está disposto a conversar com governadores de oposição e a interagir com diversas esferas do governo, incluindo o Congresso Nacional, o Judiciário e o Supremo Tribunal Federal, além de defender diretrizes econômicas baseadas no modelo proposto pelo ex-ministro Paulo Guedes.
No entanto, as análises mais recentes em relação às candidaturas têm gerado um cenário controverso. Pesquisas apontam que, apesar da manifestação de apoio, Tarcísio é visto como um concorrente mais articulado contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em um possível segundo turno. Um levantamento feito pela Bloomberg/AtlasIntel sugere que, no primeiro turno, Flávio se posiciona à frente de Tarcísio, com 21% das intenções de voto contra 15%, ambos ainda distantes de Lula, que lidera com 48%.
Entretanto, a disputa muda no segundo turno: Tarcísio aparece em uma posição mais favorável, reduzindo a diferença para Lula para apenas quatro pontos percentuais, com 45% contra 49% do petista. Por outro lado, Flávio se distancia com 41%, tendo uma diferença de 12 pontos em relação ao presidente. Esses dados corroboram estudos de outras instituições, como Quaest e Realtime Big Data, que apontam que a candidatura de Tarcísio apresenta, atualmente, uma força consideravelmente superior à de Flávio em um confronto direto com o presidente Lula. A dinâmica das alianças e a percepção das intenções de votos são aspectos-chave a serem observados nos próximos meses, na medida em que o cenário político brasileiro se afunila para as eleições de 2026.







