Os flanelinhas, também conhecidos como guardadores de carros, costumam oferecer seus serviços nas ruas, frequentemente em locais estratégicos como shoppings, restaurantes e outros pontos de grande fluxo. No entanto, muitos motoristas relatam que a abordagem por parte desses profissionais tem se tornado cada vez mais intimidadora. Em alguns casos, a pressão para realizar pagamentos, mesmo que não solicitado, tem gerado um ambiente de tensão, levando motoristas a se sentirem inseguros ao deixar seus carros.
Este cenário levanta questões acerca da regulamentação desses serviços. Embora haja um reconhecimento da necessidade de apoio para fiscalização e organização do trânsito, a ausência de uma regulamentação clara para o trabalho dos flanelinhas pode resultar em abusos e confrontos. Essa situação é ainda mais crítica em regiões onde os registros de crime são elevados, uma vez que a presença dos flanelinhas é frequentemente associada a comportamentos pouco éticos e, em casos extremos, à extorsão.
As autoridades locais se veem desafiadas a encontrar um equilíbrio entre a oferta de empregos informais e a garantia de segurança e tranquilidade para o cidadão. Algumas propostas já estão em discussão, visando a criação de um programa que possibilite a regulamentação dessa atividade, possibilitando que os flanelinhas operem dentro de uma estrutura legal e que ofereça proteção tanto para eles quanto para os motoristas.
Diante desse quadro, os motoristas são aconselhados a adotar medidas de precaução, como evitar deixar objetos de valor à vista e optar por estacionamentos que ofereçam maior segurança. O debate sobre a presença dos flanelinhas em Maceió continua, com a urgência de se buscar soluções que promovam um ambiente mais seguro e organizado para todos.