Flanelinha é preso em Maceió após quebrar vidro de carro por não receber pagamento por serviços não solicitados. Video do incidente viraliza nas redes sociais.

Na manhã de quarta-feira (24), um incidente surpreendente ocorreu no bairro Jaraguá, em Maceió. Um flanelinha, que estava operando na área, foi preso após quebrar o vidro de um veículo estacionado na rua Barão de Jaraguá, próximo a uma conhecida lanchonete. O ato de vandalismo foi motivado pela recusa do motorista em pagar pela “vigilância” ofertada pelo flanelinha, prática comum em diversas regiões da cidade, mas que pode gerar conflitos em determinadas situações.

Segundo informações fornecidas pelo delegado Thiago Prado, que supervisionou a prisão, a vítima havia deixado o carro estacionado momentaneamente e, ao retornar, foi abordada pelo flanelinha, que exigiu um pagamento em troca da “proteção” do veículo. O motorista, por sua vez, decidiu não pagar, utilizando seu direito de não se submeter a tal cobrança. Em resposta, o flanelinha, em um momento de impulso, quebrou o vidro do carro, o que imediatamente chamou a atenção de transeuntes e levantou preocupações sobre segurança na área.

Um vídeo que documentou o acontecimento rapidamente ganhou popularidade nas redes sociais, gerando intensa discussão entre os internautas sobre os limites da atuação informal dos flanelinhas e os direitos dos proprietários de veículos. Após a ocorrência, o flanelinha foi detido e encaminhado para uma delegacia, onde os procedimentos legais foram estabelecidos. A situação levanta reflexões sobre a prática da “cobrança” de serviços de parking não regulamentados e as tensões que podem surgir em decorrência delas.

Os fiscais de trânsito e as autoridades locais vêm sendo chamados a avaliar o fenômeno do estacionamento informal, buscando soluções que garantam a segurança dos motoristas e ao mesmo tempo minimize conflitos com os flanelinhas, que muitas vezes alegam estar exercendo uma forma de trabalho. O incidente deixa um alerta para a convivência pacífica nas ruas e para a necessidade de regulamentação em áreas sujeitas a tal prática.

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