Segundo informações fornecidas pelo delegado Thiago Prado, que supervisionou a prisão, a vítima havia deixado o carro estacionado momentaneamente e, ao retornar, foi abordada pelo flanelinha, que exigiu um pagamento em troca da “proteção” do veículo. O motorista, por sua vez, decidiu não pagar, utilizando seu direito de não se submeter a tal cobrança. Em resposta, o flanelinha, em um momento de impulso, quebrou o vidro do carro, o que imediatamente chamou a atenção de transeuntes e levantou preocupações sobre segurança na área.
Um vídeo que documentou o acontecimento rapidamente ganhou popularidade nas redes sociais, gerando intensa discussão entre os internautas sobre os limites da atuação informal dos flanelinhas e os direitos dos proprietários de veículos. Após a ocorrência, o flanelinha foi detido e encaminhado para uma delegacia, onde os procedimentos legais foram estabelecidos. A situação levanta reflexões sobre a prática da “cobrança” de serviços de parking não regulamentados e as tensões que podem surgir em decorrência delas.
Os fiscais de trânsito e as autoridades locais vêm sendo chamados a avaliar o fenômeno do estacionamento informal, buscando soluções que garantam a segurança dos motoristas e ao mesmo tempo minimize conflitos com os flanelinhas, que muitas vezes alegam estar exercendo uma forma de trabalho. O incidente deixa um alerta para a convivência pacífica nas ruas e para a necessidade de regulamentação em áreas sujeitas a tal prática.