Cerca de 48 técnicos, entre coordenadores, supervisores, encanadores e auxiliares, visitaram 14 setores e dois loteamentos de Arapiraca. O foco era verificar imóveis residenciais, principalmente aqueles que no sistema comercial da Companhia constam como “inativos”, isto é, com o fornecimento de água suspenso ou “cortado” em razão de débitos ou infrações anteriores.
Segundo Joffre Lobo, coordenador comercial da região Agreste/Serrana da Casal, é importante visitar os imóveis classificados como inativos porque, quando o morador não procura a empresa para se regularizar após o corte do serviço, é indício de que ele está consumindo água de forma clandestina.
Em relação aos loteamentos, conforme explicou o coordenador, muitas vezes os imóveis começam a ser construídos com ligações clandestinas de água, ou seja, sem autorização junto à Companhia e sem um medidor de consumo, o hidrômetro.
“Todo mundo que adquire um lote e vai construir um imóvel precisa pedir à Casal uma ligação de água antes de iniciar a obra, para que assim fique totalmente regularizado”, apontou Lobo. Os vizinhos que estão fora dos loteamentos são, segundo ele, os mais prejudicados pela falta de água causada justamente pelo consumo irregular em obras de construção de imóveis.
“Essas ações de combate a fraudes são importantes e refletem positivamente junto aos moradores, no sentido de coibir irregularidades, mas também em combater perdas e, consequentemente, melhorar o fornecimento de água da população”, esclareceu o coordenador comercial.
Essa foi a quarta ação de fiscalização para combate a furtos de água em Arapiraca somente este ano. No entanto, segundo a Casal, as ações vão continuar.