Inicialmente previsto para abril, o filme agora está agendado para chegar às telonas no Brasil em 3 de outubro. A decisão de reescrever e regravar partes do longa-metragem teria sido motivada pela polêmica envolvendo as acusações de abuso sexual que pairam sobre o legado do astro da música pop.
O portal Puck noticiou que a remoção das cenas que abordam as acusações de abuso sexual de menores contra Michael Jackson é a principal razão por trás das alterações no filme. A intenção da produção é focar na vida e na carreira do cantor sem abordar os aspectos controversos de sua história pessoal.
A decisão de revisitar o roteiro e reinterpretar as cenas problemáticas é uma indicação de como a indústria cinematográfica está atenta às discussões e debates que envolvem o comportamento de artistas e figuras públicas. A ressignificação da narrativa do filme pode gerar diferentes reações do público e levantar questões sobre o papel da cultura pop na construção e desconstrução de ídolos.
Através dessa reescrita, a equipe por trás da cinebiografia de Michael Jackson demonstra sensibilidade e comprometimento com a representação responsável de figuras controversas, buscando equilibrar a celebração do legado do artista com a respeitosa abordagem das polêmicas que cercam sua vida.