O filhote apresentava diversas marcas de mordidas, possivelmente de tubarões, o que sugere que ele pode ter perdido a vida em alto-mar e, em seguida, ter sido arrastado pelas correntes até a costa. A situação é alarmante, uma vez que, de acordo com o chefe da Área de Proteção Ambiental (APA) de Piaçabuçu, Mário Macedo, esta é a segunda baleia encontrada na região apenas neste mês.
A presença de corpos de baleias na costa levanta questões sobre a saúde ambiental da área e os possíveis perigos que enfrentam os animais marinhos. Uma equipe do Instituto Biota se deslocou até o local para realizar uma avaliação do encalhe e para garantir que a carcaça seja devidamente enterrada, prevenindo riscos ambientais e sanitários para a população local.
Essas ocorrências não são apenas tristes, mas também ressaltam a necessidade urgente de ações de preservação e proteção dos oceanos e dos habitats que abrigam essas magníficas criaturas. A força das correntes marítimas, aliada a interações com a fauna local, sugere que existem fatores adversos afetando o comportamento de migração e a saúde dos cetáceos na região.
Essa série de eventos reforça a importância da conscientização sobre a biodiversidade marinha e os esforços necessários para proteger esses animais que, simultaneamente, são símbolos da riqueza e da fragilidade dos ecossistemas oceânicos. Com os especialistas da APA e do Instituto Biota em ação, espera-se que medidas efetivas sejam adotadas para garantir a segurança e a preservação dos ambientes marinhos de Alagoas.