De acordo com a Polícia Judiciária (PJ), a situação foi tratada como homicídio qualificado, e o Departamento de Investigação Criminal de Aveiro está à frente da apuração. O menor, identificado como o responsável pelo crime, foi detido e posteriormente interrogado nas autoridades da Comarca de Aveiro. As investigações preliminares revelaram que a arma utilizada pertencia ao pai do adolescente e foi apreendida pelas autoridades como parte das diligências.
Os detalhes que cercam esse crime chocante continuam a ser objeto de investigação. O corpo de Susana Gravato foi encontrado pelo marido, que a encontrou em condição crítica, já sem sinais de vida. As circunstâncias que cercam o ato de violência estão sob um intenso escrutínio, à medida que os investigadores tentam compreender os motivos por trás dessa tragédia familiar.
Natural de Ílhavo, Susana Gravato se formou em Direito e era uma figura conhecida na política local, onde cumpria seu segundo mandato como vereadora na Câmara Municipal de Vagos. Desde muito jovem, ela residia na Gafanha da Vagueira, mostrando um profundo envolvimento com sua comunidade ao longo de sua vida.
Este evento traz à tona questões alarmantes sobre a violência familiar e suas repercussões em lares onde a vida pública e privada se entrelaçam. Enquanto a dor da perda tragicamente afeta a família da vereadora, o impacto dessa violência vai além, atingindo amigos, colegas e toda a população que a conhecia e respeitava. A sociedade se mobiliza, aguardando respostas e analisando as complexas dinâmicas que podem levar a situações tão devastadoras quanto essa.