As investigações apontam que a Terra Nova Trading funcionava como uma ferramenta sob o comando de Mohamad Hussein Mourad, que é considerado o núcleo central do esquema criminoso. Através da empresa, Mourad teria operado a importação de nafta com impostos significativamente menores do que os praticados no mercado paulista — apenas 1% em comparação aos 25% normais. Tal prática teria permitido a produção de combustíveis de maneira ilegal e em desacordo com as leis vigentes.
Enrique Lewandowski se destaca na operação judicial da Terra Nova Trading como advogado, atuando em um processo que tramitava no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), relacionado a questões de direito tributário. O andamento mais recente dessa ação remonta a 2019, e seu nome continua vinculado ao caso como advogado ativo. Além disso, ele também está envolvido em outra causa no Tribunal de Justiça de São Paulo, datada de 2021.
Diante da gravidade das alegações e da repercussão do caso, tanto Enrique de Abreu Lewandowski quanto seu pai, o ministro Ricardo Lewandowski, e a própria Terra Nova Trading foram contatados pela imprensa, mas até o presente momento não se manifestaram sobre as acusações que os cercam. Essa situação lança uma sombra sobre a reputação da família e levanta questões sobre a conexão entre atividades familiares e práticas empresariais questionáveis, além de colocar em evidência a necessidade de maior transparência em casos que envolvem figuras públicas em situações delicadas.