Natália relatou à polícia que, durante uma briga no final de janeiro, foi agredida fisicamente com uma cotovelada na barriga. Além disso, a médica afirmou ser vítima de violência verbal, psicológica e moral, que teria se intensificado ao longo do tempo. Ela também mencionou ter sido afastada do trabalho por um mês devido ao trauma causado pelas agressões, ter sido hospitalizada com crises de ansiedade, receber ameaças e ofensas constantes, e ter sido manipulada e ameaçada para não denunciar as agressões.
Segundo o registro da ocorrência, Luís Cláudio teria afirmado que seria protegido pelo pai em caso de denúncias e teria feito ameaças à ex-mulher. As brigas teriam começado após Natália descobrir traições por parte do empresário.
A defesa de Luís Cláudio nega as acusações feitas por Natália, afirmando que são inverídicas e passíveis de processo por calúnia, injúria e difamação, além de danos morais. No entanto, a juíza responsável pelo caso concedeu as medidas protetivas, considerando o relato de Natália coerente e verossímil, e identificando uma possível situação de vulnerabilidade da mulher.
Além da proibição de se aproximar da ex-mulher, Luís Cláudio também foi orientado a não frequentar os locais de trabalho, estudos e de culto religioso da vítima. Ele poderá retirar documentos pessoais e bens do apartamento, desde que acompanhado por um oficial de Justiça ou terceiro indicado por ele, sob supervisão da ex-mulher. A defesa de Luís Cláudio informou que tomará as medidas cabíveis em relação à decisão judicial.