De acordo com as informações levantadas pela polícia, o alvo da suspeita é uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da empresa Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Além disso, a investigação apurava a participação de Maciel Carvalho, ex-assessor de Jair Renan, no caso, o qual também foi indiciado.
A empresa em questão tinha como principal ramo de atuação fornecer “serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas”. No entanto, atualmente, consta como encerrada no cadastro da Receita Federal. A mudança de propriedade da companhia, feita por meio de doação, é um dos fatos investigados pela Polícia Civil em relação a Jair Renan.
No ano passado, quando cumpriu mandados de busca e apreensão contra Jair Renan, a Polícia Civil afirmou que “a investigação apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica passa pela inserção de um terceiro, ‘testa de ferro’ ou ‘laranja’, para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas ‘fantasmas’, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas”.
O relatório de conclusão da investigação foi enviado ao Ministério Público, que agora terá a responsabilidade de decidir se pede mais diligências, oferece denúncia ou pede o arquivamento do caso.
O indiciamento de Jair Renan Bolsonaro vem em um momento conturbado para a família de Jair Bolsonaro, o que pode gerar repercussões políticas e sociais. É importante ressaltar que todas as informações divulgadas até o momento são baseadas nas investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, e o Ministério Público terá a palavra final sobre o desdobramento deste caso.