Segundo relatos dos vizinhos, desde o mês de julho eles ouviam orações intensas e altas vindo do apartamento de Lucimar. Eles descreveram as palavras como desconexas e demonstraram preocupação com a situação. O síndico do prédio chegou a solicitar ajuda de unidades públicas de tratamento psicológico, diante do comportamento estranho da filha em relação ao corpo da mãe.
Maria Auxiliadora, a idosa falecida, era conhecida por sua atividade e participação na comunidade. Ela frequentava cultos religiosos e circulava pelo bairro normalmente. Quando os vizinhos começaram a questionar sobre o paradeiro da senhora, Lucimar informava que ela estava doente e não podia receber visitas. Com o passar do tempo, a filha comunicou o falecimento da mãe, alegando não ter tido tempo de avisar sobre o enterro. No entanto, o corpo permanecia no apartamento, sem o devido sepultamento.
A comoção e a revolta tomaram conta do prédio, com os moradores questionando como uma situação como essa pôde acontecer. As autoridades investigam o caso e buscam entender os motivos que levaram Lucimar a manter o corpo da mãe em casa por tanto tempo. Enquanto isso, a comunidade se une em solidariedade e em busca de respostas para essa tragédia familiar.