Os comentários nas plataformas digitais variaram de críticas à situação absurda e cômica da premiação. Um usuário chegou a afirmar que a cena lembrava um episódio da série “The Office”, enquanto outro propôs uma comparação inusitada, dizendo que a premiação de Trump na Fifa era tão absurda quanto o cantor Fagner ganhar um Nobel da Paz. Esse tipo de reação reflete a estranheza de muitos frente à concessão do prêmio por parte da Fifa.
A entrega do Prêmio da Paz ocorre cerca de dois meses após Trump ter expressado sua insatisfação por não ter recebido o Nobel da Paz de 2025. A cerimônia de premiação aconteceu no Centro Kennedy, que recentemente foi palco de protestos contra o ex-presidente. Trump fez declarações exuberantes sobre o prêmio, afirmando que “salvamos milhões de vidas” e destacando a importância de suas ações para a paz mundial. Ele pareceu empolgado ao considerar a situação atual dos Estados Unidos como a mais promissora do mundo.
De acordo com a Fifa, a premiação foi criada para homenagear indivíduos que, com suas ações excepcionais, contribuíram significativamente para a paz e a unidade global. No entanto, a entidade não forneceu informações detalhadas sobre o processo de seleção do laureado, levantando ainda mais perguntas sobre os critérios adotados. Gianni Infantino, presidente da Fifa, mencionou a relevância do prêmio em um mundo marcado pela instabilidade, destacando a necessidade de reconhecer quem luta para pôr fim a conflitos.
Durante o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que será realizada em um esforço conjunto entre Estados Unidos, México e Canadá, Trump subiu ao palco ao lado de figuras importantes como o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e a presidente do México, Claudia Sheinbaum. Em um tom diplomático, os líderes evitavam discutir questões controversas, como tarifas e imigração, enquanto sorteavam os grupos com um simbolismo curioso. A premiação e o evento em si levantam uma série de questões sobre o papel do esporte e da política na promoção da paz global.









