Carlos, de 42 anos, é um dos muitos imigrantes que trouxeram suas tradições e sabores para São Paulo, uma cidade historicamente marcada pela presença de diversas comunidades de diferentes partes do mundo. Ele trabalha vendendo pratos típicos em eventos culturais, uma atividade que tem sido central em sua adaptação ao novo país. “No começo, foi desafiador, mas com a ajuda dos meus irmãos e da hospitalidade dos brasileiros, fui aprendendo a língua e me adaptando”, afirmou.
No festival, Carlos estava à frente de uma barraca que oferecia delícias como ceviche, arroz verde com coentro e tamales. Ele enfatizou a importância de apresentar o prato emblemático do Peru e destacou que, embora sua barraca ficasse centrada na culinária peruana, também havia misturas com sabores de outros países. A recepção do público foi bastante positiva, e Carlos expressou suas expectativas otimistas: “Tomara que o tempo colabore e que possamos ter um bom público”.
Organizado pelo canal Cola em Sampa, o evento reúne 58 barracas de comida, oferecendo uma variedade de pratos típicos da Argentina, Chile, Colômbia, Cuba, El Salvador, Bahamas, Equador, Porto Rico, Jamaica, México, Uruguai, Venezuela e Trinidad e Tobago. Além de delícias gastronômicas, o festival possui uma programação cultural que inclui shows de música ao vivo. Chefs de diferentes regiões do Brasil, como Goiás, Minas Gerais e Bahia, também marcam presença, enriquecendo ainda mais a experiência dos visitantes.
Este festival não é apenas uma vitrine da gastronomia latino-americana, mas também um espaço de celebração da diversidade cultural que São Paulo abriga. Pandemia e dificuldades não impediram que eventos como esse prosperassem, mostrando como a culinária é um poderoso elo de conexão entre diferentes culturas e comunidades. O festival vai até domingo, 10 de novembro, e promete manter o calor das tradições latinas aceso durante todo o fim de semana.
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