Dados recentes indicam que entre os anos de 2023 e 2024, aproximadamente 14 mil hospitalizações de crianças e adolescentes relacionados a queimaduras foram registradas no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representa uma média alarmante de 20 internações por dia para a faixa etária de zero a 19 anos. Esses números refletem a necessidade de educar pais e responsáveis sobre como prevenir acidentes.
A especialista ressalta que a vigilância deve ser uma prioridade. A presença constante dos adultos é essencial quando crianças estão manuseando fogos de artifício ou se aproximando de fogueiras. Além disso, Lettizia orienta sobre a importância de cuidar da pele dos pequenos com banhos mais frios e a utilização de cremes hidratantes. Hidratar a pele é fundamental, assim como evitar banhos quentes e o uso de sabonetes em barra que podem desidratar a pele.
Caso ocorra uma queimadura, a enfermeira recomenda que se mantenha a calma. O primeiro passo é lavar a área afetada com água corrente, o que ajuda a minimizar a dor e a extensão do dano. Importante destacar que é preciso evitar o uso de pomadas, alimentos como manteiga e vinagre, já que esses produtos podem agravar a situação.
Lettizia também informa que em casos de feridas abertas, é crucial limpá-las com água ou soro fisiológico e cobri-las com gaze, o que favorece a cicatrização e ajuda a prevenir infecções. Em situações mais graves, a criança deve receber atendimento médico imediato em um centro especializado, como o Centro de Tratamento de Queimados localizado no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
Com a abordagem correta, é possível desfrutar das festividades juninas com segurança, garantindo que a diversão não seja ofuscada por acidentes.
