O tema para esta edição da festa é “Maria, Estrela da Esperança”, que reverbera não apenas a fé, mas também a busca por renovação espiritual neste ano jubileu. Já às 7 horas, a iniciativa de acolhimento social se fez presente com um café da manhã oferecido a pessoas em situação de rua, demonstrando que a festa é um momento de partilha e solidariedade.
Na sequência, às 9 horas, a Missa Solene foi conduzida por Dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo emérito de Olinda e Recife, seguida de outras celebrações nas horas do almoço e da tarde, mantendo acesa a chama de fé na Catedral Metropolitana, coração espiritual da cidade. Às 16 horas, muitos fiéis se juntarão à tradicional procissão em homenagem à padroeira, que levará os participantes até o estacionamento do Jaraguá, onde a expectativa é que a devoção e a música ganhem as ruas, transformando o ato em uma verdadeira peregrinação de louvor.
Dom Beto Breis enfatizou a importância da procissão, convidando os fieles a não apenas caminhar, mas a entrar em um estado de oração, onde a interação deve se basear em cânticos e adoração, reforçando que esse momento é sagrado e deve ser vivido com seriedade.
A devoção a Nossa Senhora dos Prazeres remonta ao século XVI em Portugal e encontrou raízes em Maceió no XVIII, surgindo na fundação do engenho Massayó, que está localizado onde hoje é a Catedral da cidade. Com o passar do tempo, essa devoção se solidificou, transformando a antiga capela em um importante templo religioso, que foi elevado à condição de paróquia em 1819 e, posteriormente, se tornou Catedral em 1900 com a presença do imperador Dom Pedro II.
Hoje, a Festa de Nossa Senhora dos Prazeres é um marco não apenas religioso, mas também cultural, engajando diversas camadas da sociedade maceioense em um evento que reverbera tradições e a busca por esperança e renovação na fé.
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