Em uma entrevista concedida à coluna Fábia Oliveira durante a Maratona da Alegria, Ferrugem explicou que houve uma falha na comunicação e ele tentou, sem sucesso, encerrar a compra com o vendedor. A mansão, avaliada em R$ 5,3 milhões, teve uma entrada de R$ 100 mil e o restante seria pago em 39 parcelas.
Após tentativas frustradas de comunicar sua desistência, Ferrugem sustou os cheques referentes às parcelas da mansão, o que levou os corretores a exigirem a multa por meio de uma nota extrajudicial. O cantor afirma que tentou contato através de mensagens e ligações, mas não obteve retorno.
Os vendedores, por sua vez, alegam que Ferrugem ignorou o documento que assinou e não formalizou sua desistência de forma adequada. Além disso, pedem a penhora de R$ 466 mil nas contas do cantor. O processo ainda destaca que o sambista não cumpriu o contrato, desrespeitou prazos e não se comunicou devidamente com os vendedores.
A história, originalmente publicada pelo jornalista Alessandro Lo-Bianco em 2021 e noticiada pelo site Metrópoles, revela detalhes do imbróglio judicial entre Ferrugem e os corretores da mansão. A batalha nos tribunais continua enquanto o cantor tenta provar sua versão dos fatos e evitar que seus bens sejam penhorados.