Falando diariamente sobre saúde no “Bem estar”, Fernando Rocha toca nos assuntos com leveza e bom humor. Se joga no chão, faz passinhos de dança improvisados e até conta piadas. A história do encontro entre a clara e a gema viralizou nas redes sociais. Principalmente porque o apresentador apareceu rindo sozinho da própria piada, enquanto o médico Roberto Kalil não esboçou um sorriso.
— Não me importo em virar meme. Eu gosto de todos que surgem e meus filhos sempre vêm me mostrar. São minhas antenas. E eu sou um comunicador, gosto de levar alegria para as pessoas — diz Fernando, que não se considera um piadista, mas um cara engraçado: — Rio das piadas que conto e, geralmente, as pessoas riem do jeito que estou rindo. É que eu acho as piadas que conto engraçadas, mas sei que, às vezes, só eu acho graça. Sempre gostei de pessoas que sabiam contá-las, sendo boas ou não. E eu, modestamente, aprendi a contar. Mesmo que algumas piadas sejam boas, e a maioria não — ri.
Com essa mesma leveza, Fernando aproveitou para dividir com o seu público os seus desafios para emagrecer ao lançar seu primeiro livro: “Na medida do possível” (Editora Record, R$ 29,90). A ideia não é dar uma dieta, que o fez perder 20 kg em dois meses, mas formas para cada um encontrar a sua medida.
— É bem emblemático, quando você termina um regime tem uma pressa, uma ansiedade, de querer mostrar o que aconteceu, como conseguiu perder os quilos. Mas eu esperei para contar a história porque o maior empecilho estava por vir: o fantasma da manutenção do peso. Dois anos e meio depois eu estou com o peso basicamente idêntico ao que eu tinha quando me libertei do regime — comemorou.
Quando topou o desafio do “Afina, Rocha”, um quadro do “Bem estar”, Fernando pesava 115 kg. Hoje, fica entre os 95 kg e 97 kg, diz o Extra.
— Essa é minha margem de erro. 95 kg é onde tenho que chegar, 97 kg onde me permito chegar nos fins de semana. Essa margem super recomendável porque precisamos dessa liberdade.
No livro, Fernando deixa claro que é fã de costelinha frita, pão de queijo e uma cervejinha. Durante o regime, cortou tudo, mas saiu desse período com a lição da reeducação alimentar. Hoje consegue se permitir com controle. Adicionou exercícios na rotina (são 9h por semana) e antes dessa entrevista estava dando uma corridinha pela orla de Ipanema, no Rio.
— Por mais que sempre tivesse um incentivo para emagrecer, a chavinha da mudança tem que acontecer primeiro dentro de cada um. E o apoio da família é fundamental. O regime não existe se a casa não fizer com você. A geladeira também tem que fazer regime.
20/10/2018