As críticas em relação a falta de transparência de Haddad em relação ao pacote de medidas se intensificaram, chegando ao ponto de ele propor ampliar a faixa de isenção do imposto de renda para tentar contornar a situação. Enquanto isso, pesquisa divulgada pelo Datafolha revelou que apenas 27% dos entrevistados apoiam a atuação do ministro, o que representa menos de um terço do total.
Em um momento de pressão, Haddad buscou apoio de Lula, mas as consequências não foram as esperadas. As reservas do Banco Central foram queimadas em uma tentativa de controlar a alta do dólar após uma declaração polêmica de Lula sobre a taxa de juros no Brasil. O mercado reagiu de forma negativa, mostrando que ainda há muitas incertezas em relação à condução econômica do governo.
O desafio de Haddad em conquistar apoio dentro do próprio partido e no Congresso é evidente, especialmente diante de uma situação econômica instável. Sua busca por soluções para contornar a crise política e econômica em que o governo se encontra é um reflexo do cenário desafiador que o país enfrenta. Resta aguardar como essas questões serão solucionadas nos próximos dias e como o governo irá lidar com os desafios que se apresentam.