Mesmo com esses desafios, Haddad se mantém à frente nas pesquisas de intenção de voto entre os eleitores de esquerda. Segundo a última pesquisa CNT, o ministro aparece com 31% das preferências, à frente de Guilherme Boulos, do PSol, e João Campos, do PSB. Haddad é visto como mais moderado que Boulos e mais conhecido que Campos, o que o coloca como o favorito do campo progressista para suceder a Lula.
No entanto, o comando do Ministério da Fazenda tem trazido mais ônus do que bônus eleitoral para Haddad, uma vez que os bolsonaristas têm intensificado uma campanha contra o ministro, buscando inviabilizá-lo nas urnas. Mesmo assim, em conversas com interlocutores, Haddad tem minimizado os ataques e acredita que ainda há tempo para melhorar sua imagem perante o eleitorado.
Haddad aposta no aumento de investimentos privados e públicos como uma forma de melhorar a percepção da população sobre sua gestão. Além disso, o ministro acredita que a reclamação em relação aos novos impostos está mais concentrada entre os mais ricos, sem grande adesão das camadas populares.
Recentemente, Boulos e Campos protagonizaram um embate político, antecipando uma possível disputa pelo voto do campo progressista. No entanto, Haddad mostra-se distante dessa briga e focado em sua agenda e administração como ministro da Fazenda. Com uma postura equilibrada e confiante, Haddad segue como uma figura proeminente no cenário político nacional, mesmo enfrentando os desafios e críticas que surgem em seu caminho.