Antes de Alonso, o recorde de longevidade na categoria estava com Michael Schumacher, que correu até os 43 anos. De forma emblemática, a corrida húngara representa um retorno às origens; foi nesse circuito que Alonso conquistou sua primeira vitória em 2003, um marco que o fez se tornar o primeiro piloto espanhol a triunfar na F1 e também o mais jovem da época.
Contudo, a trajetória recente de Alonso na F1 tem sido desafiadora. Com a Aston Martin enfrentando dificuldades e ocupando a oitava posição no campeonato de construtores, o veterano se encontra apenas em 15º lugar no ranking individual. Esse contraste é notável, considerando que em 2023, ele já havia alcançado impressionantes8 pódios, destacando-se no grid atual e mantendo uma presença ativa.
Embora sua equipe busque se ajustar para a temporada de 2026, Alonso, que já contabiliza mais de 400 corridas em sua carreira, pode muito bem estender sua passagem pela Fórmula 1. O asturiano, que iniciou sua jornada na Minardi e passou por grandes times como Renault, Ferrari e McLaren, demonstra uma motivação constante. Em suas palavras, a possibilidade de correr novamente após uma análise da nova dinâmica dos carros e motores a ser introduzida em breve encanta o espanhol, que mantém a mente aberta para um futuro em que continue contribuindo para o esporte.
A reverência que ele recebe é merecida; sua experiência e habilidade o posicionam como uma referência não só para a nova geração, mas também para seus contemporâneos, como Lewis Hamilton, que tem uma idade significativamente inferior, tornando Alonso um ícone duradouro na F1.