Ele foi eleito pela primeira vez em 2016 e, sete anos mais tarde, em 2023, chegou à presidência da Câmara dos Vereadores de Novo Hamburgo. No entanto, o seu mandato foi marcado por problemas legais, uma vez que foi condenado a 16 anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa com os Manos. Mesmo diante das acusações, Fernandinho permanece em liberdade e tentou se reeleger pelo partido Solidariedade nestas eleições.
Além da condenação por lavagem de dinheiro, o vereador já teve problemas com a Justiça no passado. Em 2017, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, e em anos anteriores também havia sido detido por portar armas ilegalmente. As investigações que culminaram na prisão de Fernandinho em 2017 mostraram sua ligação com um dos chefes dos Manos, Juliano Biron da Silva, responsável pelo assassinato de um fotógrafo em 2015.
O MP Eleitoral chegou a pedir a cassação do mandato de Fernandinho por suspeitas de uso de dinheiro ilícito em sua campanha eleitoral em 2020, devido à presença de membros dos Manos em uma carreata realizada pelo político. Em 2023, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul absolveu o vereador, permitindo que ele continuasse em seu cargo.
Neste ano, a candidatura de Fernandinho foi impugnada pelo TRE gaúcho devido à sua condenação anterior, mas ele recorreu da decisão e teve seu nome nas urnas. Mesmo com a tentativa de reeleição, ele não foi bem-sucedido e alegou ser alvo de perseguição em suas redes sociais. A trajetória política conturbada de Fernandinho o coloca em um cenário de incertezas, mas ele promete voltar em 2028 com novas propostas e objetivos para a política local.
