E não foi só Fernanda Yara que brilhou no evento. A potiguar Maria Clara Augusto, de apenas 20 anos, também se destacou ao garantir a medalha de bronze na mesma prova, com o tempo de 57s20. A venezuelana Lisbeli Vera Andrade completou o pódio com 56s78. Para Maria Clara, essa foi sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos, após conquistar uma prata nos Jogos Parapan-Americanos e um bronze no Mundial.
Fernanda Yara, que já tinha participado de duas edições anteriores dos Jogos Paralímpicos, mostrou toda a sua experiência e garra para chegar ao lugar mais alto do pódio. Com dois títulos mundiais recentes, a atleta se solidificou como favorita ao ouro, superando uma quarta colocação em Tóquio 2020 e competições anteriores em Pequim 2008. Ambas as atletas têm má-formação congênita no braço esquerdo e iniciaram suas trajetórias no atletismo antes de se dedicarem ao paradesporto.
A conquista das atletas brasileiras representa não só a superação individual, mas também a força e determinação das mulheres no esporte paralímpico. Com performances extraordinárias e muita dedicação, Fernanda Yara e Maria Clara Augusto mostraram ao mundo todo o potencial do Brasil no cenário paralímpico.