Fernanda Torres fala sobre Ainda Estou Aqui e critica ditadura militar em campanha pelo Oscar em entrevista à Variety.

A atriz brasileira Fernanda Torres está intensificando sua campanha para o Oscar por sua performance no filme “Ainda Estou Aqui”. Em uma entrevista à Variety, Fernanda abordou a importância política e social do filme, destacando a relação da ditadura militar no Brasil com os Estados Unidos durante a Guerra Fria.

Para a atriz, “Ainda Estou Aqui” tem um significado especial para o Brasil, pois reflete não apenas o passado, mas também questões atuais. Ela ressaltou que a ditadura no Brasil não foi um evento isolado, mas sim parte de um contexto maior envolvendo a Guerra Fria e o patrocínio dos Estados Unidos. Fernanda enfatizou que o filme é um reflexo do presente, onde as pessoas estão divididas, com medo e raiva, e alertou sobre o perigo do populismo e da ideia de que um estado violento pode trazer ordem à sociedade.

Além disso, a atriz comentou sobre a reação dos brasileiros nas redes sociais em apoio ao filme, explicando que o país se orgulha de sua cultura e tende a enlouquecer quando um representante brasileiro é reconhecido internacionalmente. Fernanda também ressaltou a diferença de sua abordagem em relação a outros concorrentes ao Oscar, que utilizam as redes sociais como estratégia, enquanto ela prefere que os fãs assumam a liderança na divulgação do filme.

Com uma visão crítica e engajada, Fernanda Torres demonstrou comprometimento com a causa política e social abordada em “Ainda Estou Aqui”, consolidando sua posição como uma das favoritas na corrida pelo Oscar. Sua atuação e posicionamento em relação ao filme têm gerado discussões relevantes sobre a história do Brasil e sua relação com o contexto internacional, trazendo à tona reflexões importantes sobre o passado e o presente do país.

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