Durante a conversa, Fernanda interagiu com os gêmeos, que fizeram uma breve participação. Ela introduziu o tema ao perguntar sobre uma das questionações mais frequentes de adolescentes ao ChatGPT, levando os meninos a comentar sobre suas tentativas de impressionar as garotas. A discussão rapidamente se direcionou para a questão da autoimagem, e a mãe fez uma pergunta crítica: “Por que eu sou assim?”.
Ao questionar os filhos sobre suas opiniões sobre a aparência, Fernanda descobriu que ambos manifestaram insegurança acerca de como se veem. De acordo com ela, “eles se acham feios, não se acham bonitos”. Francisco, no entanto, não hesitou em defender sua evolução pessoal: “Eu achava que conseguia ficar mais bonitinho. Agora, eu acho que melhorei”. João, por sua vez, não se identificou com essa insegurança, negando qualquer pensamento negativo sobre sua aparência.
Essa conversa entre mãe e filhos se desdobrou em uma reflexão mais ampla sobre as pressões que os adolescentes enfrentam na era digital. Fernanda expressou preocupação ao afirmar que, caso os jovens não cuidem de suas percepções, correm o risco de se tornarem meros avatares, presos a padrões irreais de beleza promovidos pelas redes sociais. “Com o filtro certo, cabelo certo, corpo certo, quem não se encaixar acaba sendo deixado de lado. E isso pode levar à automedicação e à anulação da própria identidade”, declarou a apresentadora.
A ousadia de Fernanda em discutir esses temas tabus destaca a importância de abordagens abertas sobre a autoestima e o bem-estar emocional dos jovens, além de ressaltar a necessidade de ajudar a nova geração a nutrir uma imagem positiva de si mesma em um mundo repleto de comparações.
