Durante o julgamento, a irmã da vítima, Edvânia Araújo, fez questão de ressaltar que “feminicídio não é acidente”. Ela alegou que o crime contra Elizabeth foi premeditado, ocorrendo após ameaças feitas pelo réu. Edvânia relembrou os momentos de dor vividos pela família após a morte da irmã, que foi vítima de três disparos de arma de fogo em plena via pública.
A presença de amigos e familiares da vítima foi marcante nas proximidades do fórum, onde pediram a condenação do réu e clamaram por justiça. Todos estavam unidos em busca de um desfecho que representasse a punição adequada para o acusado. Edvânia afirmou que a família e amigos estavam dispostos a ir até o fim para garantir que nenhum crime ficasse impune.
O Ministério Público de Alagoas sustentou que o crime foi motivado por vingança e interesse financeiro, enquanto a defesa de Evanderson alegou que ele não agiu de forma fria e não possui histórico de crimes anteriores. O julgamento promete ser um marco na luta contra o feminicídio, um crime que assola a sociedade e que precisa ser combatido com rigor.
Diante de todo o contexto do caso, a expectativa é que a justiça seja feita e que Evanderson Seixas receba a punição adequada pelo crime cometido. A comoção gerada pelo assassinato de Elizabeth Nascimento de Araújo reforça a importância de combater a violência contra as mulheres e garantir que casos como este não fiquem impunes.