O caso ganhou notoriedade em 29 de novembro, quando Douglas foi preso após atropelar Tainara na Marginal Tietê, um dos principais corredores viários da cidade. Após semanas de internação e inúmeros procedimentos médicos, a jovem não resistiu aos ferimentos e faleceu na noite de quarta-feira (24). O evento chocou não apenas a família e amigos da vítima, mas também a comunidade mais ampla, que se mobiliza contra a crescente taxa de feminicídios no Brasil.
Antes do trágico desfecho, Douglas já enfrentava acusações de tentativa de feminicídio em relação a Tainara, e também de tentativa de homicídio contra Lucas, um amigo que a acompanhava no momento do atropelamento. Com a confirmação do falecimento, a gravidade das acusações aumentou. O feminicídio consumado é um crime que pode resultar em penas severas, variando entre 20 a 40 anos de prisão. É importante ressaltar que, como Tainara era mãe de duas crianças, essa pena pode ser ainda estendida, considerando a presença de dependentes menores de idade.
Em meio à dor e à indignação, Lúcia Aparecida da Silva, mãe de Tainara, utilizou as redes sociais para expressar seu lamento e ressaltar a importância de buscar justiça. Em uma emocionante mensagem, Lúcia agradeceu o apoio recebido e mencionou que, embora o sofrimento da filha tenha chegado ao fim, a batalha por justiça está apenas começando. O caso de Tainara é um doloroso lembrete da realidade enfrentada por muitas mulheres e a urgência de medidas efetivas contra a violência de gênero.
