De acordo com as informações levantadas, a vítima foi atacada com mais de nove golpes de faca. Câmeras de segurança na região flagraram o momento em que Roseane e Erick caminhavam juntos pela rua, quando, em uma ação impiedosa, ele a atacou pelas costas. O ataque não deixou espaço para reação, demonstrando a crueldade do ato.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP) iniciou as investigações imediatamente após a ocorrência. A delegada responsável, Tamires Jade, relatou que a agilidade na resposta policial foi crucial. Horas depois do crime, Erick foi encontrado e preso pela Polícia Militar na Grota do Pau D’Arco. Durante a fuga, ele tentou se desfazer de itens que pertenciam à vítima, jogando seu celular e a bolsa em um telhado nas proximidades.
Os objetos foram recuperados, e a análise do celular de Roseane revelou mensagens que confirmavam o encontro entre os dois, o que complica ainda mais a situação de Erick. Em seu depoimento à polícia, ele admitiu a autoria do feminicídio, alegando que não conseguia aceitar o término do relacionamento com Roseane.
Vale destacar que esse não é o primeiro contato do acusado com a justiça. Erick já tinha passagens por crimes relacionados a tráfico de drogas, violência doméstica e ameaças, o que levanta questões sobre o histórico de agressividade do indivíduo. A sociedade espera que a justiça seja feita e que casos como esse não sejam apenas estatísticas, mas que conduzam a uma reflexão profunda sobre a violência de gênero no Brasil. O acontecimento destaca a necessidade urgente de medidas eficazes para a prevenção da violência contra mulheres, além de um fortalecimento das políticas de proteção às vítimas.
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