De acordo com o depoimento prestado à 18ª Delegacia de Polícia, Flávio alegou que consumiu maconha antes do crime. Ao chegar na residência de Pâmella, uma discussão acalorada começou, motivada pelo uso de entorpecentes. O que deveria ser uma conversa se transformou rapidamente em um momento de violência extrema. A vítima, em determinado momento, teria falado algo que Flávio não compreendeu, desencadeando uma reação descontrolada. Ele pegou uma faca que estava à mão e desferiu um golpe fatal contra Pâmella.
Após cometer o crime, Flávio entrou em contato com a mãe e a irmã de Pâmella, confessando de maneira angustiada: “acho que matei sua filha”. Logo após essa revelação, ele abandonou o cenário do crime, deixando uma cena de dor e desesperança.
Cerca de duas horas depois, uma viatura da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionada para responder a uma denúncia de violência doméstica e localizou Flávio nas proximidades do cemitério. O socorro à Pâmella veio rapidamente, com os Bombeiros Militares a levando ao Hospital Regional de Brazlândia. Infelizmente, a jovem não sobreviveu ao ferimento e faleceu pouco tempo após a chegada à unidade de saúde.
Uma postagem nas redes sociais, feita por um primo de Pâmella, ressaltou a gravidade da situação. Ele expressou que, dias antes do assassinato, a jovem havia recebido ameaças. A mensagem ressaltou a vulnerabilidade da vítima e a manipulação exercida por Flávio, culminando em um desfecho trágico. O primo afirmou: “Todos avisaram, mas, como sempre, ele fez a cabeça dela e acabou em tragédia”.
Esse caso lamentável destaca a urgência de discutir e abordar as questões relacionadas à violência contra a mulher, enfatizando a importância de suporte e proteção para as vítimas. A sociedade deve refletir sobre como criar ambientes mais seguros e solidários, onde tais tragédias possam ser prevenidas.
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