Felca recusa publicidades e prioriza debate sobre adultização infantil, mesmo com queda nas finanças, para preservar credibilidade e seriedade do tema.

Na última terça-feira, durante uma entrevista no programa “Conversa com Bial”, o influenciador digital Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, relatou uma decisão impactante em sua carreira. Em meio à polêmica gerada por um vídeo que aborda a adultização de crianças, o youtuber optou por recusar contratos publicitários. A escolha, segundo ele, foi uma forma de manter o foco na seriedade do assunto e não desviar a atenção do debate crucial que se instaurou.

Felca, que depende significativamente de sua renda proveniente de publicidade, reconheceu que essa decisão teve um custo alto para seus negócios. Ele revelou que, nas últimas semanas, não recebeu qualquer tipo de pagamento relacionado a campanhas publicitárias. “Nesse mês, não tive qualquer tipo de renda. Não foi bom para os meus negócios”, admitiu o influenciador, dando um vislumbre das dificuldades enfrentadas.

Questionado sobre sua decisão, Felca enfatizou a importância de sua credibilidade neste momento crítico. Para ele, aceitar campanhas publicitárias enquanto o assunto estava tão em evidência poderia comprometer a mensagem que ele desejava transmitir. “Foi quase um minuto de silêncio. Nesse momento, temos que falar sobre algo mais importante. Eu não quero aparecer e dizer: ‘Compre tal coisa’ ou ‘Faça tal coisa’. Isso soaria mal e me descredibilizaria”, afirmou, mostrando uma clara preocupação com sua imagem e com o impacto que poderia causar em seu público.

Com uma base considerable de seguidores, Felca reafirmou que sua prioridade era dar visibilidade ao problema da adultização, além de estimular reflexões a respeito do tema. Para ele, abrir mão de ganhos financeiros era um sacrifício necessário para garantir que sua mensagem fosse recebida de maneira clara e séria, permitindo que o público entendesse a gravidade da questão. Essa postura demonstra uma responsabilidade inegável e uma busca por um diálogo mais profundo e consciente sobre um tema que, segundo ele, não pode ser negligenciado.

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