A reação do FBI ao ataque, no entanto, gerou uma onda de críticas internas, com agentes da própria agência classificando sua atuação como “desastrosa”. Segundo relatos de funcionários que preferiram manter o anonimato, o agente especial responsável pela área local, Lyonel Myrthil, não parecia estar preparado ou disponível durante o incidente, apesar de as festividades de Ano Novo e o campeonato de futebol universitário, o Sugar Bowl, que atraem milhares de pessoas à cidade, exigirem um estado de alerta máximo.
Esses agentes também criticaram a postura do alto funcionário do FBI presente no local, que, segundo eles, “quebrou o decoro” e ignora a possibilidade de terrorismo. Além disso, o fato de que a residência de Jabbar foi deixada desprotegida após o ataque levanta questões sérias sobre a eficiência da operação. Um agente expressou sua indignação, afirmando que as básicas regras de busca não foram respeitadas, o que pode ter comprometido investigações subsequentes.
A liderança do FBI também não escapou das críticas. Agentes atribuíram a responsabilidade pela falha à direção do atual diretor Christopher Wray, que anunciou sua renúncia prevista para este mês. Com essas controvérsias emergindo, especulações sobre quem sucederá Wray começaram a circular, com alguns sugerindo o nome de Kash Patel, um ex-assessor do ex-presidente Donald Trump, como uma possível escolha.
Esses acontecimentos levantam preocupações não apenas sobre a segurança pública, mas também sobre a eficácia da resposta do FBI a incidentes críticos, especialmente em um contexto onde o terrorismo parece estar sempre à espreita. O que resta é a expectativa por uma análise detalhada das falhas mencionadas e as repercussões que podem seguir na estrutura interna da agência.