Documentos foram vazados por um usuário anônimo, conforme informações do site “Politico”. Essa foi a primeira vez que o governo dos EUA atribui a autoria de um ataque hacker ao Irã. Na semana passada, o Google já havia indicado a origem iraniana da invasão. O FBI relata que o Irã montou uma operação hacker com o intuito de interferir nas eleições americanas para minar a confiança nas instituições democráticas.
As autoridades afirmam que notaram uma atividade iraniana cada vez mais agressiva durante este ciclo eleitoral, incluindo operações de influência e cibernéticas direcionadas às campanhas presidenciais. Além disso, há investigações em andamento sobre uma tentativa de invasão à campanha da candidata democrata Kamala Harris, também atribuída ao Irã pelo Google.
Os hackers iranianos conseguiram ter acesso a pessoas com contatos diretos nas campanhas de Trump e Kamala, segundo o FBI. Esta não é a primeira vez que o Irã é apontado como tentando interferir nas eleições americanas, e anteriormente, houve relatos de uma suposta tentativa de assassinato a Trump, o que resultou em aumento na segurança do presidente. No entanto, o Irã negou tal acusação.
Essas notícias trazem mais um episódio de tensão no cenário político internacional e reforçam a importância da segurança cibernética em tempos de eleições. O impacto desses ataques e interferências pode ser significativo nas instituições democráticas dos EUA, reforçando a necessidade de medidas para proteção contra ataques hackers e influências estrangeiras em processos eleitorais.