O cardiologista Elisiário Júnior, que estudou o caso em um podcast, destacou que as chances de recuperação do apresentador são extremamente limitadas. Embora não faça parte da equipe médica que cuida de Faustão, Júnior relatou que o artista se encontra intubado e depende de ventilação mecânica. Além disso, ele está recebendo medicações para estabilizar sua pressão arterial, bem como antibióticos potentes para combater bactérias resistentes.
A situação de saúde de Faustão se tornou ainda mais delicada após a realização de duas cirurgias complexas. No dia 6 de agosto, ele passou por um transplante de fígado, e no dia subsequente, um retransplante de rim. Ambos os órgãos foram doados por um membro da família, evitando que o apresentador precisasse entrar na fila nacional de transplantes. Somando essas intervenções, Faustão já havia recebido um transplante cardíaco em agosto de 2023 e um transplante renal em fevereiro de 2024, totalizando quatro transplantes num período de apenas dois anos.
O especialista enfatizou que múltiplos transplantes aumentam o risco de sérias complicações, especialmente em indivíduos que já enfrentam infecções ativas e estão sob imunossupressão para prevenir a rejeição dos órgãos transplantados. Júnior descreveu a condição de saúde do apresentador como “falência múltipla de órgãos”, atribuindo um índice de gravidade de “9,5” em uma escala de 0 a 10, alertando para a alta probabilidade de morte nas próximas semanas.
O boletim médico mais recente, assinado pelo cardiologista Fernando Bacal, confirma que o foco do tratamento continua sendo o controle da infecção e a reabilitação clínica e nutricional do artista, sem previsão de alta. A sepse, diagnosticada no apresentador, é uma condição gravíssima na qual a resposta desregulada do sistema imunológico a uma infecção provoca uma inflamação sistêmica, ocasionando danos aos órgãos vitais. A equipe médica segue acompanhando com atenção o estado de saúde de Faustão, enquanto fãs e admiradores do apresentador aguardam por boas notícias.