A solenidade que marcou a conclusão do 7º Curso de Ações Táticas Especiais (Cate) do Bope, da qual Bebeto participou, foi tingida de silêncio e tristeza, refletindo o impacto do ocorrido. “Foi uma formatura de certo modo fria”, revelou o deputado, indicando como os ânimos foram afetados pelas mortes dos colegas, que ocorreram poucos dias antes.
Durante o evento, Cabo Bebeto teve a oportunidade de conversar com importantes autoridades da área de segurança pública. O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Amorim, expressaram suas preocupações e solidariedade diante da dor vivida pelas famílias dos policiais. Este diálogo sublinha o estado de consternação e a promessa de apoio das lideranças de segurança pública em torno das vítimas e suas famílias.
A fala do deputado foi marcada por um chamado enfático ao poder estatal para que seja ágil na resolução das questões que afetam os familiares das vítimas. Cabo Bebeto destacou a necessidade de se buscar não apenas justiça, mas também o reconhecimento do valor humano dos agentes de segurança. Ao afirmar que, embora no serviço público as substituições sejam necessárias, nas casas e nos corações das famílias, esses bravos policiais são insubstituíveis. Pediu, assim, que o governo demonstre humanidade, especialmente no que diz respeito às questões salariais e previdenciárias que impactam diretamente as famílias enlutadas.
A perda dos sargentos lança luz sobre os desafios enfrentados pela polícia e demanda uma resposta célere e humana do governo para mitigar a dor imensurável de seus familiares e companheiros de farda. Este trágico evento serve como um doloroso lembrete da dedicação e sacrifício daqueles que trabalham para proteger e servir a sociedade, muitas vezes enfrentando riscos elevados.