Segundo a apuração do Metrópoles, Lusimar enfrenta acusações criminais em pelo menos quatro estados brasileiros: Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul. Mesmo sendo alvo de diversos processos judiciais, as autoridades têm dificuldades em localizá-la para que responda pelos crimes atribuídos a ela.
Em 2024, Lusimar chamou a atenção da imprensa ao proferir injúrias raciais contra um segurança em São Paulo, o que resultou em sua detenção por perseguição no Distrito Federal. Seus comportamentos agressivos e discursos de ódio não são recentes, com acusações que remontam a anos anteriores, como ameaças a estudantes de um colégio militar, difamação de uma mulher grávida e acusações falsas de estupro a um manobrista.
Apesar de suas ações controversas, Lusimar conquistou certa fama na internet, sendo vista por muitos como um personagem exótico e humorístico. Vestida sempre da mesma forma, com uma jardineira jeans, ela alega ter fundado a igreja “Ministério Etrom”, conhecida por lutar contra a seita chamada Saymonista.
Apesar do aspecto cômico atribuído por alguns seguidores, Lusimar apresenta um histórico preocupante, com diversos episódios de racismo e homofobia em suas publicações. A justiça tem enfrentado desafios para localizá-la e responsabilizá-la por seus atos, o que ressalta a complexidade de lidar com questões de saúde mental e comportamentos problemáticos nas redes sociais.
No meio dessa polêmica, a figura de Lusimar chama a atenção para questões mais amplas, como a vulnerabilidade de pessoas em situação de rua e a importância de políticas públicas de assistência social. A busca por compreender o contexto por trás das ações de Lusimar se torna essencial para oferecer um olhar mais humano e empático para uma situação tão delicada e complexa.