Famosa por agressões e discursos desconexos, ‘Menina do Ministério Etrom’ responde a processos por racismo e ameaças judiciais por perseguir vítimas

Lusimar Augustinho da Silva, uma mulher de 53 anos, tem se tornado notícia por sua fama nas redes sociais como “A Menina do Ministério Etrom”, apesar de ser perseguida por vários processos na Justiça por racismo, ameaça e difamação. Sua trajetória conturbada inclui fugas de hospitais psiquiátricos e comportamentos agressivos em locais públicos, onde costuma fazer discursos desconexos sobre religião, sexo e mania de perseguição.

Segundo a apuração do Metrópoles, Lusimar enfrenta acusações criminais em pelo menos quatro estados brasileiros: Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul. Mesmo sendo alvo de diversos processos judiciais, as autoridades têm dificuldades em localizá-la para que responda pelos crimes atribuídos a ela.

Em 2024, Lusimar chamou a atenção da imprensa ao proferir injúrias raciais contra um segurança em São Paulo, o que resultou em sua detenção por perseguição no Distrito Federal. Seus comportamentos agressivos e discursos de ódio não são recentes, com acusações que remontam a anos anteriores, como ameaças a estudantes de um colégio militar, difamação de uma mulher grávida e acusações falsas de estupro a um manobrista.

Apesar de suas ações controversas, Lusimar conquistou certa fama na internet, sendo vista por muitos como um personagem exótico e humorístico. Vestida sempre da mesma forma, com uma jardineira jeans, ela alega ter fundado a igreja “Ministério Etrom”, conhecida por lutar contra a seita chamada Saymonista.

Apesar do aspecto cômico atribuído por alguns seguidores, Lusimar apresenta um histórico preocupante, com diversos episódios de racismo e homofobia em suas publicações. A justiça tem enfrentado desafios para localizá-la e responsabilizá-la por seus atos, o que ressalta a complexidade de lidar com questões de saúde mental e comportamentos problemáticos nas redes sociais.

No meio dessa polêmica, a figura de Lusimar chama a atenção para questões mais amplas, como a vulnerabilidade de pessoas em situação de rua e a importância de políticas públicas de assistência social. A busca por compreender o contexto por trás das ações de Lusimar se torna essencial para oferecer um olhar mais humano e empático para uma situação tão delicada e complexa.

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