De acordo com Joceli Andrioli, membro da coordenação do MAB, a contaminação pelo aumento do índice de metais na região afetada é alarmante, principalmente entre as crianças, e demanda uma ação imediata. Eles exigem que a Vale assuma a responsabilidade pela situação e implemente um protocolo específico para lidar com essa questão de saúde pública.
Além disso, neste sábado (25) completaram-se 6 anos desde o rompimento da barragem, e em meio a esse cenário, a Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum) organizou um ato para relembrar a tragédia e cobrar por justiça. O evento contou com a presença do MAB, ressaltando a importância da conscientização e das medidas urgentes que são necessárias para garantir a saúde e o bem-estar das comunidades afetadas.
O estudo realizado pela Fiocruz analisou amostras de sangue e urina coletadas em 2023, quatro anos após a tragédia, e identificou a presença de metais como cádmio, arsênio, mercúrio, chumbo e manganês em todas as crianças avaliadas. A situação é preocupante, e é necessário um acompanhamento médico constante para avaliar os impactos na saúde dessas pessoas. Os resultados encontrados alertam para a urgência de uma política específica de saúde voltada para os atingidos por barragens.
Em meio a essas descobertas, é fundamental que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para mitigar os danos causados pela contaminação e proteger a população afetada. A saúde e o bem-estar das famílias em Brumadinho estão em jogo, e a implementação de um protocolo de saúde eficaz é essencial para garantir a qualidade de vida dessas pessoas.