Famílias de reféns israelenses interrompem discurso de premier no Parlamento em protesto contra sequestros do Hamas.

Três cidadãos israelenses que estavam desaparecidos desde os ataques do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel foram reconhecidos como reféns mantidos na Faixa de Gaza, segundo informações divulgadas pelo Exército israelense nesta quinta-feira. Com isso, o número de reféns retidos pelo grupo fundamentalista islâmico na Faixa de Gaza subiu para 132, incluindo 24 que já foram declarados como mortos.

Segundo o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, as famílias dos reféns foram informadas sobre a situação dos desaparecidos. Entre os reféns reconhecidos, está Hanan Yablonka, de 42 anos, pai de dois filhos, que foi sequestrado durante uma rave, e, de acordo com o jornal israelense Hareetz, um dos reféns identificados também é Idan Shtivi, de 28 anos, e o terceiro é Ilan Weiss, que teve sua morte anunciada pelo kibutz Be’eri no início desta semana.

O ataque surpresa do Hamas em outubro resultou na morte de aproximadamente 1.140 pessoas, a maioria delas civis, de acordo com números oficiais israelenses. Além disso, cerca de 250 pessoas foram sequestradas, das quais 121 foram libertadas. Porém, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, cerca de 22.430 palestinos, a maioria mulheres e crianças, morreram em Gaza em decorrência da ofensiva aérea e terrestre de Israel como resposta ao ataque do Hamas.

A situação dos reféns israelenses na Faixa de Gaza tem gerado tensão entre as famílias e o governo de Israel. Recentemente, as famílias dos sequestrados e ex-reféns do Hamas entraram com um processo contra a Cruz Vermelha em Israel. As famílias também interromperam um discurso do primeiro-ministro no Parlamento em protesto pela situação dos seus entes queridos.

A notícia do reconhecimento dos três desaparecidos como reféns pelo Exército israelense intensifica a preocupação e a pressão sobre o governo para buscar uma solução para o caso e garantir a libertação dos reféns. A situação continua em desenvolvimento, e as famílias aguardam ansiosamente por informações e ações concretas por parte das autoridades para resolver essa questão tão delicada.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo