De acordo com os familiares, a acusação foi fruto de uma vingança da adolescente, que, segundo eles, teria desejado sair de casa para viver com um namorado. Em relato, a mãe da suposta vítima sugeriu que a jovem inventou a história de abuso por não ter recebido permissão para ir morar com o parceiro. “Ele não praticou esse ato. Ela agiu dessa forma para sair de casa”, afirmou, optando por não se identificar, e ressaltou que não há provas concretas que confirmem as acusações, citando a falta de laudos e exames.
A irmã mais velha da jovem, criada pelo pai, defendeu vehementemente a inocência do homem, relatando que ele sempre foi um pai amoroso e trabalhador, nunca apresentando qualquer comportamento suspeito. “Ela mentiu, pois sempre estivemos juntas. Ele me criou desde pequena, daria minha vida por ele”, declarou.
A prisão foi realizada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), com a delegada Maria Eduarda cumprindo um mandado de prisão baseado em uma sentença condenatória. Os fatos, segundo a denúncia, teriam ocorrido entre 2019 e 2021, durante os quais a menina, então com 12 anos, teria sido vítima de abusos sexuais repetidos pelo pai.
Os protestos refletem não apenas o desespero da família diante da situação, mas também a complexidade do caso, que envolve alegações graves e a defesa de um homem que se diz inocente. As investigações e as deliberações judiciais que se seguirão definirão o desfecho dessa trágica e delicada situação.