Além da preocupante questão da superlotação, os denunciantes também estão reclamando de outros aspectos do atendimento prestado na maternidade. Entre as principais queixas, destacam-se a falta de transparência sobre o estado de saúde das gestantes, a ausência de informações claras sobre o tempo de internação e os procedimentos que necessitam ser realizados. A maternidade em questão é conhecida por ser referência no tratamento de gestantes em situações de alto risco, o que resulta em internações que muitas vezes se estendem por períodos prolongados. A baixa rotatividade de leitos nesse contexto específico acaba contribuindo para a superlotação da unidade.
Diante das denúncias e reclamações recebidas, a direção da Maternidade Santa Mônica se pronunciou informando que está trabalhando para garantir que todas as gestantes recebam o atendimento necessário. A superlotação foi justificada como sendo consequência do grande número de pacientes vindos de diversas regiões do estado para receberem tratamento na maternidade. No entanto, a direção assegurou que está empenhada em reverter a situação e restabelecer a normalidade o mais breve possível.