A tragédia aconteceu em 3 de julho de 2020, quando Jonas Pereira Gualberto foi preso sem motivo. Enquanto ele estava sob custódia policial, seu filho Miguel Tayler ficou sob os cuidados dos irmãos de 3 e 6 anos, sem a presença de um adulto responsável em casa. Infelizmente, o bebê acabou caindo na piscina da residência da família, em Planaltina (GO), e veio a falecer.
Segundo o desembargador Ronnie Paes Sandre, responsável pelo caso, a ação dos policiais resultou diretamente na tragédia, tornando o Estado responsável pelo ocorrido. Ele ressaltou que a morte de Miguel Tayler poderia ter sido evitada se não fosse pela prisão injusta de Jonas e pela falta de supervisão adequada das crianças.
A mãe da criança, Raifra da Silva, relatou que estava no supermercado no momento da prisão de Jonas, e ao chegar em casa não conseguiu salvar o filho do afogamento. Apesar de ter sido levado ao hospital, o bebê não resistiu.
A Polícia Militar de Goiás levou Jonas sob suspeita de roubo, porém ele não foi reconhecido pelas vítimas como autor do crime. Após ser liberado, recebeu a terrível notícia da morte de seu filho, vítima da negligência e irresponsabilidade das autoridades policiais.
Esse caso evidencia a importância da atuação responsável das forças de segurança e das instituições estatais, para garantir a segurança e integridade das famílias e prevenir tragédias como a que vitimou o pequeno Miguel Tayler.