Tudo começou quando um homem foi detido erroneamente devido a um erro na identificação. Enquanto ele lutava para provar sua inocência, sua esposa teve que lidar com as responsabilidades diárias sozinha. Em um momento crucial, a mãe precisou sair para fazer compras e, sem ter com quem deixar as crianças, elas acabaram ficando sozinhas em casa. Infelizmente, durante a ausência da mãe, o filho caçula, Miguel, acabou caindo na piscina e falecendo por afogamento.
A família argumentou perante a justiça que, se o pai estivesse presente em casa, a tragédia poderia ter sido evitada. Além disso, a defesa destacou que a prisão injusta não apenas separou um pai de sua família, mas também causou danos emocionais e financeiros significativos. Apesar da indenização concedida, a família ainda enfrenta o luto pela perda irreparável de seu filho mais novo. Eles enfatizaram que nada pode realmente reparar o que aconteceu e expressaram o desejo de que situações semelhantes sejam evitadas no futuro.
O caso levantou questionamentos sobre a fragilidade do sistema judicial e como erros de identificação podem resultar em consequências devastadoras. A família espera que a tragédia que vivenciaram sirva como um alerta para a necessidade de reformas e melhorias no sistema de justiça, a fim de evitar que outras famílias sofram as mesmas consequências.