Família processa servidora do governo federal após acidente fatal no Eixão; investigação se arrasta há quase um ano.

A família de Elisabeth de Oliveira Teixeira, vítima de um trágico acidente no Eixinho em outubro do ano passado, decidiu abrir um processo contra a servidora do governo federal que estava utilizando um veículo oficial do Ministério da Justiça no momento da colisão. O acidente resultou na queda do carro onde Elisabeth estava, um veículo de um motorista de aplicativo, de uma altura de seis metros da tesourinha.

O atestado de óbito de Elisabeth revelou que a vítima sofreu múltiplas fraturas decorrentes do acidente. O laudo médico aponta as gravidades das fraturas no tórax, além de trauma hepático e lesão renal aguda, resultando em uma piora progressiva da função renal.

Além da servidora do governo, a família também está processando a União, pois a diretora da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) estava utilizando o veículo oficial no momento do acidente. A diretora relatou à polícia que percebeu a colisão após ouvir um barulho e visualizar o veículo sob o viaduto da 102 Norte.

O inquérito policial evidenciou que a servidora não havia ingerido álcool no dia do incidente. A família, contudo, alega suposta interferência de servidores da Senappen e da Polícia Civil do Distrito Federal no dia do acidente, buscando mudar a situação no hospital onde as vítimas foram socorridas.

Elisabeth de Oliveira Teixeira, residente de Valparaíso de Goiás, deixou cinco filhos e acabou falecendo quatro dias após o acidente. Uma das filhas da vítima, Júlia Teixeira de Souza, sobreviveu à tragédia mesmo após passar por cirurgia e retirar o baço. O motorista de aplicativo envolvido no acidente também abriu um processo contra a servidora do governo federal, alegando prejuízos financeiros após perder o veículo para trabalhar.

Até o momento, a Polícia Civil do Distrito Federal ainda não concluiu o inquérito do caso, o que motiva a família a aguardar pelo desfecho das investigações para prosseguir com o processo. O Metrópoles contatou as partes envolvidas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para possíveis manifestações das pessoas e instituições relacionadas ao caso.

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