Segundo relatos da terapeuta Luize Kristine, de 35 anos, a família, natural de Santos, escolheu visitar São Vicente após verificar que a praia do município vizinho estava própria para banho, de acordo com informações da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). No entanto, logo que as crianças entraram no mar, um dos filhos alertou sobre os peixes mortos.
O filho mais velho mergulhou e ao retornar reclamou para a mãe: “Não dá para ficar aqui. Dei um mergulho e um peixe morto veio no meu rosto”. As crianças, então, começaram a organizar os animais mortos encontrados no mar, chegando a contabilizar mais de 200 peixes.
A terapeuta ficou surpresa com a situação, já que a praia estava classificada como própria para banho pela Cetesb. Ela afirmou que não pretende voltar àquela praia para banho em alto mar. A cena dos animais organizados pelas crianças foi filmada pelos pais e causou espanto.
A reportagem do Metrópoles entrou em contato com a Prefeitura de São Vicente e a Cetesb em busca de esclarecimentos sobre o incidente. A administração municipal mencionou que diversas causas podem levar à mortandade de peixes, incluindo o descarte por parte dos pescadores, que resulta na morte dos animais descartados.
A Prefeitura destacou que está monitorando a situação na praia e, caso ocorra novamente, acionará universidades parceiras para uma investigação detalhada. Até o momento, a Cetesb não se pronunciou sobre o ocorrido. O trabalho em conjunto com a Cetesb para análise da qualidade da água continua sendo realizado pela Prefeitura de São Vicente.
