Francinilda da Silva, uma manicure de 41 anos, relata que fez um pagamento de R$ 1,4 mil para reservar o hotel através de um agente de viagens com quem já havia negociado anteriormente. Ao chegar ao hotel, a reserva não constava e o dinheiro investido parecia ter sido perdido. O gerente do estabelecimento informou que o intermediário com quem foi realizada a transação havia desaparecido com o dinheiro, deixando a família sem um lugar para ficar.
A situação se tornou ainda mais angustiante quando as crianças da família, com idades entre 5 meses e 10 anos, aguardavam ansiosas para aproveitar a piscina e a ceia natalina prometida. Diante da frustração e do cansaço após uma longa viagem de cinco horas, Francinilda implorou para que a família pudesse ao menos passar a noite no hotel, porém suas súplicas foram em vão.
Além do transtorno emocional, a família também teve prejuízos financeiros, uma vez que tiveram que deixar para trás mais de R$ 1 mil em alimentos comprados para a ceia que acabaram estragando. Francinilda desabafou sobre a situação, lamentando o Natal arruinado que ela e seus entes queridos enfrentaram.
Após registrar um boletim de ocorrência na delegacia local, a família aguarda o reembolso do valor pago ao agente de viagens, que se comprometeu a efetuar a devolução até a próxima quinta-feira. O hotel onde a reserva deveria ter sido efetuada também se pronunciou sobre o ocorrido e prometeu investigar o caso.
A triste experiência vivida por essa família durante as festividades de Natal serve como alerta para a importância de verificar a idoneidade de intermediários e prestadores de serviço antes de efetuar pagamentos antecipados, evitando transtornos e desapontamentos como os enfrentados por Francinilda e seus familiares.