O estado recorreu da decisão, que foi mantida em segunda instância. Em nota ao g1, a Procuradoria Geral do Estado (PGE-GO) informou que está ciente da decisão e adotará as medidas necessárias para o cumprimento da sentença. A Justiça determinou o pagamento da indenização por considerar que a morte do bebê decorreu da ação ou omissão do agente público.
O caso ocorreu em julho de 2020, quando Miguel tinha apenas 1 ano. Agora, completaria 6 anos. Segundo relatos da família, Jonas Pereira Gualberto estava com os três filhos em casa quando foi preso pela PM sob suspeita de roubo, mas foi liberado após a testemunha não o reconhecer.
A PM afirmou que a investigação interna realizada na época concluiu que os policiais envolvidos não tiveram responsabilidade sobre a fatalidade. Por outro lado, Jonas Gualberto considerou a decisão judicial como uma forma de a família lidar com o abalo causado pela perda do bebê.
Raifra da Silva, esposa de Jonas e mãe de Miguel, tentou salvar o filho ao retornar para casa e encontrá-lo afogado na piscina. Sua dor e desespero foram compartilhados na época do acidente. Agora, a família busca por justiça e por recursos para cuidar dos irmãos de Miguel e tentar superar a tragédia.
A tragédia que abalou a família de Miguel Tayler Pereira Gualberto serve como um alerta sobre os riscos de deixar crianças sozinhas em casa, além de levantar questões sobre a responsabilidade do Estado em casos como esse. Espera-se que a indenização possa trazer algum conforto e auxílio para a família diante de tamanha dor e perda.