O caso ganhou notoriedade quando Fabiano foi preso em flagrante em 4 de junho por estupro de vulnerável. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, o ex-padre abusou da inocência de um adolescente de 15 anos com deficiência intelectual em uma sauna de um clube na cidade de Caldas Novas. O agressor beijou o menino, tocou em suas partes íntimas e o forçou a praticar sexo oral nele, negando as acusações posteriormente.
Após rápida tramitação judicial, que resultou na condenação de 15 anos para Fabiano Santos Gonzaga em maio de 2017, sua libertação em outubro de 2023 causou indignação na família da vítima. A rapidez do processo e a liberdade concedida ao agressor geraram revolta e dor para aqueles que ainda sofrem com as consequências do abuso.
A repercussão do caso foi tamanha que a Arquidiocese de Uberaba tomou a decisão de expulsar o ex-padre da Igreja Católica. Mesmo não sendo excomungado, Fabiano foi reduzido a um estado laico e não é mais considerado um padre.
A defesa do ex-padre não se manifestou sobre a decepção dos familiares da vítima, levantando questões sobre a real punição e justiça neste caso. A advogada de Fabiano enviou uma nota de repúdio em relação à divulgação da expulsão pela Igreja Católica, demonstrando um cenário de tensão em torno do caso.
É evidente que a triste história de abuso cometida por um representante religioso continua a causar dor e revolta, questionando a eficácia do sistema de justiça e proteção das vítimas de crimes tão graves como esse. O desfecho do caso ainda suscita debates sobre a necessidade de medidas mais enérgicas e efetivas para garantir a punição justa aos agressores e a proteção das vítimas de abuso.