O incidente se desenrolou no início da noite, quando a gestante, identificada como mãe da bebê, deu entrada na unidade às 15h. Segundo relatos da avó da criança, a mulher enfrentou uma longa espera por atendimento, permanecendo na maternidade até as 21h30. Neste momento crítico, a bebê nasceu sem vida e apresentava sinais de cianose — uma manifestação que indica falta de oxigenação.
Detalhes adicionais sobre a situação revelam que outras gestantes na unidade também enfrentaram atrasos significativos no atendimento, o que eleva as preocupações sobre a eficiência e a qualidade do suporte oferecido pela maternidade. O fato de que várias mulheres estão passando por experiências semelhantes torna o caso ainda mais alarmante, levantando questões pertinentes sobre os protocolos de atendimento e a segurança dos partos realizados na instituição.
Em resposta à angústia da família e às críticas que surgiram a partir dessa tragédia, a maternidade emitiu uma nota lamentando profundamente o ocorrido. A nota assegura que estão em andamento investigações sobre os fatos reportados e que a instituição está oferecendo apoio psicológico à família enlutada. Contudo, essa declaração não acalma os ânimos de todos aqueles que se questionam sobre as condições em que os partos são realizados na unidade.
O caso gerou uma onda de repercussão nas redes sociais e nos meios de comunicação, com a comunidade expressando seu apoio à família e exigindo melhorias urgentes nas práticas de atendimento obstétrico. A situação destaca a necessidade premente de uma revisão nos protocolos e procedimentos adotados, visando não apenas evitar tragédias futuras, mas também garantir a segurança de mães e bebês durante um dos momentos mais delicados de suas vidas. As autoridades de saúde serão chamadas a se pronunciar e a tomar medidas efetivas para evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer, preservando assim a integridade e a vida dos mais vulneráveis.
