Na carta lida pelo juiz durante a audiência, os familiares descreveram Cristopher como alguém cheio de sonhos, que foi para a Inglaterra em busca de novas oportunidades, mas acabou tendo sua vida interrompida de forma trágica. A família destacou a angústia de receber o caixão do jovem dias após sua morte e a necessidade de arcar com altos custos de translado.
A Justiça decidiu pela demissão de Brotherton sem aviso prévio e sua inclusão na lista de banidos da polícia do Reino Unido. A decisão veio após a condenação do policial a 6 meses de prisão e 18 meses de suspensão, além de outras penas relacionadas ao acidente.
Os familiares de Cristopher expressaram revolta diante da sentença considerada mínima para a gravidade do ocorrido, sendo intensificada ainda mais pela falta de consideração demonstrada à vítima e seus familiares. O pedido por uma punição exemplar foi finalmente atendido com a demissão de Brotherton.
O Independent Office for Police Conduct (IOPC), órgão responsável por investigar a conduta policial, concluiu que a morte de Cristopher foi uma tragédia evitável e destacou a importância de os policiais dirigirem de forma responsável para garantir a segurança de todos os usuários das vias públicas. O inquérito realizado pelo IOPC resultou em medidas legais contra o policial envolvido, buscando responsabilizá-lo pela negligência que resultou na perda irreparável da vida de Cristopher.