Segundo Fátima Santos, irmã de Romero, a família enfrentou momentos de desespero ao não conseguir informações sobre o estado de saúde dele. Em suas palavras, “não conseguimos notícias dele, e, no final da tarde, encontramos ele intubado na UTI. Os médicos informaram que ele teve uma complicação severa, encontrando uma pedra no canal da vesícula, o que resultou na necessidade de um procedimento cirúrgico”. A gravidade da situação fez com que Romero fosse considerado morto temporariamente devido ao colapso de sua pressão arterial. Contudo, após manobras de ressuscitação, ele conseguiu se recuperar, permanecendo internado por cerca de quinze dias antes de retornar para casa.
Após a alta, a saúde de Romero não se estabilizou e, frequentemente, ele se sentia exausto. Quando retornou ao consultório médico em dezembro, os exames revelaram um quadro de estenose traqueal, uma condição que necessitaria de intervenção cirúrgica devido ao tubo utilizado durante a intubação.
Atualmente, a família enfrenta um novo desafio: a dificuldade em obter a transferência de Romero para um hospital que possa oferecer o tratamento adequado, que inclui uma broncoscopia, uma necessidade urgente que não é atendida no hospital onde ele se encontra. Fátima relatou que, até o momento, quatro instituições de saúde já recusaram o pedido de transferência.
“Estamos desesperados, sem saber a quem mais recorrer. Suplicamos para que algum hospital que tenha capacidade para tratá-lo possa abrir as portas para o Romero. Ele merece uma chance de viver com dignidade”, ressaltou Fátima. A família também lançou um apelo nas redes sociais, pedindo ajuda à comunidade e disponibilizando um número de contato para aqueles que puderem colaborar com essa causa tão vital.