Um dos principais motivos de insatisfação por parte da família é a significativa espera pela realização de um exame residográfico, que foi solicitado há mais de quatro meses. Este exame é crucial para a identificação de vestígios de pólvora e para esclarecer as reais circunstâncias da morte de Gabriel. Entretanto, a família foi informada de que o equipamento do Laboratório Florence, localizado em Maceió, encontra-se com defeito e ainda não há uma previsão para o conserto do mesmo. Essa situação é vista como uma grande frustração, pois a demora na coleta e análise das provas pode comprometer a integridade das evidências e, consequentemente, dificultar a busca por justiça.
Diante da falta de respostas concretas, os familiares de Gabriel já sinalizaram que, se não houver um retorno imediato das autoridades, estão prontos para acionar o Ministério Público, a Corregedoria da Polícia Militar e outros órgãos de controle. Além disso, ações de protesto estão sendo organizadas em Maceió, com o intuito de pressionar por providências efetivas e transparentes.
Os membros da família também convidaram a imprensa a acompanhar a reunião na SSP, destacando a importância da visibilidade do caso. Eles acreditam que a atenção da mídia será fundamental para garantir que as investigações sejam conduzidas de forma clara e transparente, evitando que a tragédia que atingiu Gabriel Lincoln seja silenciada. A expectativa é de que, através desse encontro, finalmente sejam tomadas ações concretas que levem à elucidação dos fatos e à responsabilização dos envolvidos.
