De acordo com informações disponíveis, a sequência de eventos começou quando dois indivíduos, em uma motocicleta de aspectos ainda não revelados, dispararam contra a residência de Tato. Apesar dos tiros, ninguém foi ferido, e os agressores fugiram rapidamente do local. A polícia foi acionada e equipes da 1ª Cia/I chegaram rapidamente à cena. Segundo a versão oficial, os agentes teriam sido recebidos a tiros ao entrar na casa, levando-os a repelir o suposto ataque, o que resultou no ferimento fatal do jovem.
Contudo, familiares de Tato apresentam um relato divergente dos acontecimentos. Eles alegam que a viatura policial chegou e tentou contato na residência sem sucesso. Após a falta de resposta, reforços foram chamados, e a entrada na moradia foi feita à força. Na versão dos familiares, um veículo branco, com policiais não identificados usando balaclavas, teria se unido à operação, e os tiros só foram ouvidos após a entrada na casa.
Após o tumulto, Tato foi levado, envolto em um pano branco, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde sucumbiu aos ferimentos. Em resposta ao caso, o delegado Bruno Emílio da 6ª Delegacia Regional de Polícia (DRP) de São Miguel dos Campos já iniciou uma investigação para esclarecer os detalhes da operação policial e as circunstâncias que levaram à morte do jovem. Ao mesmo tempo, o Instituto Médico Legal (IML) foi chamado para proceder com as formalidades legais relacionadas ao corpo de Tato.
Este incidente estremece a confiança entre a comunidade local e as forças de segurança, destacando a importância de transparência e procedimentos rigorosos para garantir a justiça e evitar tragédias futuras.